O advogado e membro da ABRADEP, Adriano Alves, foi entrevistado pelo SBT para falar sobre a decisão do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou a nulidade das escutas telefônicas da Operação Sevandija, um ponto importante na condenação da ex-prefeita de Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera, a 26 anos de prisão. Alves afirmou que esta decisão anula parte do processo o que pode alterar as decisões em esferas inferiores. Ele ressaltou a importância de falhas no andamento no processo e sua interferência na democracia e comparou esse caso com o do então ex-presidente Lula, quando teve seu processo anulado em uma situação semelhante. Outro ponto a ser analisado, diz Alves, é que permanece a interpretação com base na Lei da Ficha Limpa, que impede a ex-prefeita de se candidatar nas eleições do ano que vem. No entanto, ele destacou que somente a Justiça Eleitoral poderá definir se esse impedimento irá prevalecer.